19 de dezembro de 2006

Infeliz 2006, vai embora logo!

Bom, o fim do ano já vem chegando por aí...
Como todo fim de ano nós somos levados a fazer uma reflexão... Esse ano não foi bom para mim, não foi bom para minha família e não foi lá muito bom para o país.


Não foi bom porque foi um ano destes que mais sofri sentimentalmente falando, perdi muitas pessoas que amava, e tive que me manter forte... de queixo erguido, mesmo sem enxergar o caminho...

Nem eu sei como eu cheguei até aqui...
E nem eu sei como o sorriso ainda vez ou outra desponta assim de canto em minha boca...

Outro aspecto problemático do ano foi a política e, sobretudo os políticos brasileiros, salvo raras exceções, esse ano foi um ano de atolar na lama a honra e o orgulho do povo brasileiro, povo que enfim, reagiu... nos últimos minutos do segundo tempo manifestando nossa indignação diante do absurdo aumento de salário que esta “classe” de víboras, acreditava ter direito de sancionar...
Como se depois de tudo que aprontaram este ano merecessem presentes de Papai Noel...

Ultimamente meus dias têm sido mais de revolta que de comemoração...

E eu espero permanecer com esta revolta no próximo ano que é para não aceitar as coisas como elas são...
Nem se acomodar diante de certas situações...

(E como elas são sempre trilhas sonoras da vida, música pra pensar)

Na Sua Estante
Pitty

Te vejo errando e isso não é pecado
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícia
Cê acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu

Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante

Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viuE não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todoSó você não viu

Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se curam
E essa abstinência uma hora vai passar...

28 de novembro de 2006

No Recreio

Cássia Eller
Composição: Nando Reis

Quer saber quando te olhei na piscina
Se apoiando com as mãos na borda
Fervendo a água que não era tão fria
E o azulejo se partiu porque a porta
Do nosso amor estava se abrindo
E os pés que irão por esse caminho
Vão terminar no altar, eu só queria me casar
Com alguém igual a você
E alguém igual não há de ter
Então quero mudar de lugar, eu quero estar no lugar
Da sala pra te receber
Na cor do esmalte que você vai escolher
Só para as unhas pintar
Quando é que você vai sacar
Que o vão que fazem suas mãos
É só porque você não está comigo
Só é possível te amar...
Seus pés se espalham em fivela e sandália
E o chão se abre por dois sorrisos
Virão guiando o seu corpo que é praia
De um escândalo charme macio
Que cor terá se derreter?
Que som os lábios vão morder?
Vem me ensinar a falar
Vem me ensinar ter você
Na minha boca agora mora o teu nome
É a vista que os meus olhos querem ter
Sem precisar procurar
Nem descansar e adormecer
Não quero acreditar que vou gastar desse modo a vida
Olhar pro sol só ver janela e cortina
No meu coração fiz um lar
O meu coração é o teu lar
E de que me adianta tanta mobília
Se você não está comigo
Só é possível te amar
Ouve os sinos, amor
Só é possível te amarEscorre aos litros, o amor

E, não tenho mais nada a dizer...

22 de novembro de 2006

"Acho" que... meu humor voltou...

Isto de sentimentos é muito engraçado mesmo...
Eu sempre, definitivamente sempre fui muito sentimental, mas não é um sentimental comum, é uma coisa de choro copioso durante 30minutos/1 hora sem parar...
Chega ao cúmulo de eu tentar me concentrar em algum “pensamento positivo” para me controlar e uma simples palavra, de supetão, na cabeça irromper o choro e recomeçar tudo...

Agora eu me pergunto séria e sinceramente:
— O que tenho ganhado com isso???

A moda agora é ser “malvadão”, não vê como os vilões fazem mais sucesso que os mocinhos?
O que é essa atriz na novela das 9:00? O capeta perde fácil para aquela mulher minha gente!!!

Na verdade, eu sempre admirei muito mais os vilões que os mocinhos, porque eles têm uma determinação, uma racionalidade, uma “esperteza” que faz falta aos copiosos mocinhos sofredores e oprimidos pela realidade cruel que é a vida...


O que é o Q.I. da Bruxa “Baratuxa” do Chaves?

O que seria do Superman sem o Q.E. Lex Luthor?

As pessoas más, terminantemente, têm certas características que eu preciso apreender;
Por exemplo, saber dizer não, sem se sentir culpado por isto... Saber humilhar, tripudiar fazer o “diabo a quatro” e não pedir desculpas depois...

Afinal, apreender observando é mais fácil que apreender experimentando... Sobretudo quando no experimento quem saí perdendo somos nós.

17 de novembro de 2006



A caixa se fechou, mas a música tocou por mais alguns segundos, parou.
A bailarina pôs se a descansar.
O silêncio invadiu a casa como um vento

Repentino e melancólico lamento...

As portas se fecham tal como a caixa
Os amores vêm e ficam durante algum tempo,
depois passam como a música.
E ela voltava a dormir...

Simplesmente dormir.

14 de novembro de 2006


Às vezes a minha vontade é correr,
Correr até onde eu for capaz e alcançar a margem,
Depois nadar...
Quem sabe?
Atravessar esse oceano que divide o que eu sou do que eu quero ser...
Um oceano que não é só de água tem tanta coisa...
Assim: neste ínterim...
E precisam ser resolvidas para dar possibilidade de que alcance o outro lado.
O fato é que não vou correr até lá pra ficar na beira, olhando o sol se por do lado de lá.
E eu não sei de nada... Nem sei bem como alcançar o outro lado.
Definitivo, definitivo mesmo é meu inesgotável desejo por atravessar...
E quero o que sempre foi meu.
Ta aí oh!!!
Só me esperando...

13 de novembro de 2006

Game Over

Depois de ter lutado incansavelmente,
Depois de ter superado cada uma das fases
Depois de ter tropeçado,
Caído e me quebrado por inteiro...
Depois de ter lançado todas as minhas sete vidas
me vi assim: No fim.

E aí? Quando reiniciamos o jogo?

9 de novembro de 2006

Volta

Caminhava eu assim mesmo,
Sem saber direito pra onde ir, e fui.
Cheguei a uma praça solitária onde só os pássaros ousavam vez ou outra a assoviar algum som...
E foi o que estive a pensar: por mais que a gente queira, as coisas não vão, não podem e nem devem acontecer como a gente quer...
E ela me disse dias destes que há diferença entre querer ajudar a sonhar e querer impor os sonhos a outrem,
Existem tantas formas de sonhar...
E eu havia me esquecido disto,
Esquecido de minhas próprias palavras...
Lembro-me assim remotamente da frase que escrevi aquele dia... de que nós não devemos ter sonhos muito mirabolantes para não acabar desistindo no meio do caminho, mas que precisamos tê-los, ainda que pequenos, que é para não perder o sentido da vida, e da luta que é viver...
Eu vou voltar aos meus sonhos,
Aos meus planos...
A vida que deixei para trás...
E, ah...
Como é bom voltar.

Há alguns dias desejava escrever esta canção aqui, e hoje vou aproveitar para escrever...
É uma das letras mais lindas que eu já vi, e tem tudo a ver como meus simples sonhos de vida, que na verdade sempre são muito mais emocionais que materiais.
Bjokas a todos perdoem não poder estar comentando sempre...

A Estrada
Cidade Negra
Composição: Toni Garrido / Lazão / Da Gama / Bino

Você não sabe o quanto
Eu caminhei
Pra chegar até aqui
Percorri milhões de milhas
Antes de dormir
Eu não cochilei

Os mais belos montes escalei
Nas noites escuras de
Frio chorei,

A vida ensina e o tempo
Traz o tom
Pra nascer uma canção
Com a fé do dia-a-dia
Encontro solução

Eu encontro a solução
Quando bate a saudade
Eu vou pro mar
Fecho os meus olhos
E sinto você chegar

Você Chegar,

psico, psico, psico

Quero acordar de manhã
Do teu lado
E aturar qualquer babado
Vou ficar apaixonado,
No teu seio aconchegado


Ver você dormindo e sorrindo
É tudo que eu quero pra mim
Tudo que eu quero pra mim, quero

Quero acordar de manhã
Do teu lado
E aturar qualquer babado
Vou ficar apaixonado,
No teu seio aconchegado

Ver você dormindo ‚ tão lindo
É tudo que eu quero pra mim
Tudo que eu quero pra mim
Together...
Together...

Meu caminho só meu pai pode mudar
Meu caminho só meu pai
Together...
Together...

Meu caminho só meu Deus pode mudar
Meu caminho só meu Deus
Together...

6 de novembro de 2006

::Traduzindo::

O grande problema das palavras,
Ou a grande magia das palavras é serem completamente sujeitas a interpretação.

Visto que não temos nem a mesma percepção,
Nem o mesmo cenário,
Nem as mesmas necessidades emocionais do outro;

JAMAIS saberemos do que ele está falando...
ou melhor escrevendo.

3 de novembro de 2006

morte... vida...

Todos nós temos aquela pessoa na família, aquele tio ou tia preferido...
Eu posso me recordar dia destes quando ele esteve lá em casa, me encheu de beijos como sempre, me fez rir muuuuuuito como sempre, e me abraçou forte como sempre querendo apertar até minha alma...

Mas a vida as vezes nos tira essas pessoas especiais...
Que é pra gente aprender a ser especial na vida de outros...
Que é pra gente aprender o valor de um sorriso...
Que é pra gente aprender que temos as vezes muito pouco tempo... pra viver...


Mais tio que primo,
Que sabia como ninguém me fazer rir das bofetadas que a vida dá na gente...
Seja lá onde for que ele esteja, a lembrança que eu vou guardar é dele vivo,
de cada vez que me via e o espanto com a rapidez do tempo...
Perguntando quando ia levar os namorados para conhece-lo brincadeira que, ele sabia, não me agradava muito...

É uma pena que não tivemos a oportunidade de fazer nada,
Uma morte especial,
Num dia especial...
É uma pena que ele não tenha tido tempo para se despedir da gente...
Pra dar aquele sorriso e nos encher de beijos como sempre...
Era tão cedo...

Observação: que serve pra quem lê e pra quem escreve, cuidado com o uso do cigarro, do álcool... Dê valor a sua vida e a vida daqueles que te amam incondicionalmente.

23 de outubro de 2006

Um jardim se construiu
Não por propósito,
As flores desembestaram a crescer em torno de mim
Como se fossem partes do que sou
Todas elas coloridas
Com um brilho que eu não reconheço
Com a magia de um daqueles carnavais de quando ainda era menina...
E queriam roubar minha alma...
Engancharam-se afora,
Adentro,
Sufocaram-me...
Com seus perfumes doces...
Procurando sacar do meu peito o que não tenho...

19 de outubro de 2006

::Aprendizados::


Incrível como as coisas na vida vão acontecendo sem a gente entender direito...
Com o tempo vamos nos acostumando a não acreditar muito,
A não esperar demais dos outros aquilo que nem nós podemos fazer,
O que tem de curioso na vida é isso,
Como nossas percepções e nossa forma de relacionar-se com as pessoas mudam e,
é preciso saber falar,
Saber se calar,
Saber querer
Saber fingir não querer...
Ao passo que aprendemos,
Ao passo que compreendemos,
Vamos percebendo que nem tudo é tão simples como: sim ou não...
Há um vácuo no meio.
E, temos muito pouco tempo pra decidir como preenchê-lo.
Eu não consigo, ainda.
Sempre fico ali,
No meio termo.

Nota: hoy quedan aquí mis besitos a mí lector más permanente (y mi profesor =P) que no puede estar aquí últimamente...
“Siempre”cuídate, pequeño...
Que estes bien prontamente y volvas ha hacerme reír con tus comentarios y tu presencia dulce en mi vida... Toy aquí pidiendo a Dios que te ayude!!!
¡Un beso, de esa que te quiere muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuucho amigo!!!!!

17 de outubro de 2006

Mal Intento

Definitivamente preciso trocar este template, não sei... não me dá vontade de escrever...
Quando o "comum" o "mesmo" cansa, não dá para permanecer esperando,
esperando vir algo que dê espaço para o NOVO...
um trabalho,
um amor,
uma inspiração...
Vai ver que o novo nasce dentro da gente mesmo...

Mal Intento

(Maria Rita)
Composição: Jorge Drexler


Mi canto no és más que un mal intento
De alejarte un instante de mi pensamiento

Pasan los meses
Como passa el rumor de un rio
Cambian la estaciones
Y no se me pasa el frio
Sigo esperando
Encontrar una manera
De acostrumbrarme a esta casa
En la que nadie me espera

Si desejaras entrar un rayo de luz
Y sintieras tán solo una vez
Lo que yo siento
Sabrias que

Mi canto no és más que un mal intento
De alejarte un instante de mi pensamiento

Y fuimos por unos meses
Dos ingredientes de una receta
Fuimos dos flores distintas en una misma maceta
Y todo tiene su tiempo
Tanto lo dulce como lo amargo
No hay pena ni gloria
Que un dia no pase de largo

Si dejaras entrar un rayo de luz
Y sintieras tan solo una vez
Lo que yo siento
Sabrias que

Mi canto no és más que un mal intento
De alejarte un instante de mi pensamiento

16 de outubro de 2006

RUMO

E as portas se abrem com a mesma magia dos sonhos matutinos,
Convencem-nos!
Insinuam que a escolha está em nossas mãos...

Entram pelo vão da abertura,
Flutuando em meio à luz diurna as frases:
“Deixe estar o que podia ser...”
“Deixe entrar o que pode!!!”
Rodando, rodando...
Como a saia da senhora que dança
Enquanto confetes, risos e a música dão ao entorno o cenário perfeito...
E se faz o carnaval.

Uma alegria intrépida,
E a crença absoluta (e absurda) na existência de algum destino.

As malas no canto do quarto,
O sorriso no canto esquerdo dos lábios...
E, saio.
Com medo da viagem,
Mas esperançosa...
Sempre esperançosa;
Demasiado.

29 de setembro de 2006














O que eu guardo são as flores do mal, todas elas vermelhas...
Carrego nas mãos as chaves do passado, ainda que as portas estejam fechadas...
Na memória os sonhos.
Imprescindível é que eles permaneçam lá... distantes do que eu devo ser.
Levo no peito o desejo de tomar a vida alheia como se minha fosse,
Fico atrás do muro observando escondida no silencio

Vou ficar esperando o tempo e o sorriso que vira repentinamente encantar a alma...
Vou ficar lá esperando o que não vem.

14 de setembro de 2006

CASTELOS

Os muros construídos foram caindo ao chão...
Com eles medos...
os sonhos...
viver é correr riscos, constantemente...
e eu não vou temer aquilo que não pode me matar...

4 de setembro de 2006

Agosto
Contra todas as teorias supersticiosas com relação ao mês de agosto, sempre tive a idéia de que agosto deveria ser encarado como um dos melhores meses do Ano... mês de dar gosto mesmo,
Porque já passamos do meio do ano, só falta meio ano para o fim do ano, tem o inverno gostoso de São Paulo, tem as férias da Facul, tem as possibilidades de descansar um pouco mais, de relaxar enfim... tem de tudo para ser um mês maravilhoso...

Mas este Agosto, especialmente este agosto que terminou ha quatro dias atrás foi um mês onde de tudo aconteceu pra mim...

Voltei a estudar (depois de três meses de descanso) e não está sendo fácil, meu trabalho esta cada vez mais complicado e me trazendo menos satisfações pessoais e profissionais, todas as pessoas de quem eu gostava substancialmente se afastaram de mim, sem contar que revelações feitas este mês que me deixaram surpresa diante do que é a vida e do que são as pessoas... (acabei percebendo que é verdade quando nos dizem que podemos viver mil anos com uma pessoa sem nunca conhecer quem ela realmente é...), não estou podendo gastar um tostão furado no crédito porque já estourei o meu limite, etc...

De fato, esse agosto foi um mês para ser esquecido, para ser memorizado também, porque nas horas difíceis é que a gente vai percebendo as pessoas que nos entendem, que estão do nosso lado e buscam nos ajudar de verdade, mesmo que seja só com palavras (e eu definitivamente dou um valor incondicional as palavras)...

Enfim, vamos para Setembro então, que é o mês da Independência...
Vai vendo que o mês já começa com um feriado...
E ontem para entrar o mês com os dois pés firmes no chão e disposta a mudar o que estava errado comecei escutando mais de quatro vezes o Cd do Audioslave... do qual tiro a musica que fica aqui hoje...
E vamos em frente, que atrás vem... atrás nada sai fora meu compadi!!!!

Audioslave - Gasoline

House is haunted
I just want to go for a ride
Out and onBefore
I set this room alight
Left alone forever and for crimes unclear
With my patience gone
Someone take me far from here

(chorus)
Burning that gasoline

Now a day yawning another day of solitaire
House is honest
Clearly more than I can bear
Drag me off
Before I set my world on fire
Out and gone the sun will never
Set tonight

chorus

Now what for's, only a can
Of Red says danger on it
I have found another way

Burning that gasoline

23 de agosto de 2006

Pequenas coisas, importantes significados



Dá para ficar se perguntando, como a vida pode passar correndo por nossos dedos, piscar com o olho direito e sorrir no esquerdo.

É dessas coisas que, faz nos pensar em porque correr tanto...
Porque não acreditar que o amanhã Deus proverá?

19 de agosto de 2006

Depois que voltei a estudar,
só posso pensar em uma coisa...
Acertou se imaginou que é dormir...
Estou indo, pra cama...

7 de agosto de 2006

RESPOSTA AO TEMPO

Esta canção tem algo de mágico que eu não sei explicar... e a voz de Nana Caymmi cantando é perfeita... quem tiver oportunidade procure escutar, sei que tem muita gente que acha MPB chato, mas esta canção é perfeita...
é daquelas que você ouve e sai voando com a música...
Então em resposta ao meu post anterior... fica a minha:

Resposta ao Tempo
(Nana Caymmi, Composição: Aldir Blanc/Cristovão Bastos)

Batidas na porta da frente é o tempo
Eu bebo um pouquinho pra ter argumento
Mas fico sem jeito, calado, ele ri
Ele zomba do quanto eu chorei
Porque sabe passar e eu não sei

Um dia azul de verão, sinto o vento
Há folhas no meu coração é o tempo
Recordo um amor que perdi, ele ri
Diz que somos iguais, seu eu notei
Pois não sabe ficar e eu também não sei

E gira em volta de mim, sussurra que apaga os caminhos
Que amores terminam no escuro sozinhos

Respondo que ele aprisiona, eu liberto
Que ele adormece as paixões, eu desperto
E o tempo se rói com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor pra tentar reviver


No fundo é uma eterna criança que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder me esquecer...
No fundo é uma eterna criança que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder me esquecer...

4 de agosto de 2006

::Lembranças::

(Raquel Alves)


Todos saímos juntos da casa para ir a uma destas feiras típicas das cidades litorâneas.
Quis ficar no meio do caminho, passear um pouco na areia... pensar na vida.
Fiquei sozinha sentada em um dos balanços que tem para as crianças...
O mar a minha frente e a tarde que partia única...
De todas as formas da Natureza, ele é a que mais me assusta, enfeitiça...
Desde a primeira vez que vi o mar criei minhas teorias sobre o que tinha lá, depois da linha do horizonte.
Acreditava autenticamente na existência de uma grande "máquina de fazer ondas"e, que os barcos que podíamos observar passando lá no fundo, eram trabalhadores que ficavam a fiscalizar o funcionamento da tal maquina... e a verificar se algum humano xereta se aproximava.
Minhas irmãs, e os amigos tentavam de todo jeito me convencer que não:
O que existia depois da linha era na verdade um a cachoeira, e por isso a água puxava a gente para o fundo do mar, e que portanto era essa a razão dos adultos nos pedirem sempre para brincar na "beirinha".

Eu?
Eu tinha era vontade de ir até lá e comprovar que a minha teoria era verídica!

Não pude e depois cresci, mas sabe que algumas vezes eu chego a recordar barulho do funcionamento das maquinas no das ondas...
Maquinas que mantém o mundo em seu perfeito funcionamento e me impedem de voltar a ser criança, de voltar a sonhar...
.
.
.
e continuava balançando, balançando e pensando...
por um fortuito, rolaram duas talvez três lágrimas quentes em meu rosto e resolvi voltar pra casa, porque no tempo...
ah, amigos...
No tempo, infelizmente, eu não posso voltar.

1 de agosto de 2006

que maravilha!!!


dias de frio foram feitos para ficar em casa...
mas como nós somos um povo muito trabalhador e bondoso, deixamos este privilegio para os políticos...

Imagem do site: jbonline.terra.com.br

31 de julho de 2006

Teorias de Fórum.. será que é verdade?

Por mais que a gente se sinta bem sozinho às vezes aparece uma ansiedade de encontrar alguém, ultimamente encontrar alguém o mais próximo possível do que eu sou.
Dia destes num fórum discutia com uns amigos essa questão que é muito interessante, como muitas vezes a influência do sistema em que vivemos é tão forte e marcante em nossas vidas que chega a ponto de aparecer até nos relacionamentos.
Na maioria das vezes quando procuramos alguém já começamos errados, porque funciona mais ou menos como um mercado onde você escolhe a pessoa, e geralmente, geralmente damos muito valor a qualidades que não são muito importantes.
Mas estamos dispostos a pagar o preço, achamos que tem que ser tem que ser e ponto final. E quando uma pessoa quer muito uma coisa, o ser humano é fantástico: Conquista.
Conforme vai passando o tempo, todas pessoas vão mostrando o que são, e com toda certeza vão existir coisas em nós que não vão ser aceitas pelo outro e, o mesmo acontece conosco em relação aos outros. Isso é regra: nós nunca vamos ser quem somos de verdade assim de supetão.
Os defeitos só aparecem meses depois...
São nestes momentos que podemos observar se estamos mesmo dispostos a manter firme na nossa escolha, ou se vamos buscar algo novo...
Bom, na maioria das vezes voláteis, os humanos, volta a procurar o perfeito...
Só que o perfeito não existe, o que existe são pessoas comuns tal como nós, indivíduos que tem suas particularidades, suas opiniões, suas crenças e convicções...
Você não pode comprar uma televisão se o que gosta de fazer é ouvir musica...
A outra questão que dá o que pensar é: como no sistema capitalista vivemos uma forma estrutural, onde as pessoas ocupam lugares muito difíceis de transpor não aceitamos mudança nos relacionamentos... aqui serve principalmente no caso dos homens que às vezes se assustam com mulheres independentes "demais", ou mulheres inteligentes "demais", ou mulheres liberais "demais"... sem contar a questão da idade que é normal mulher jovem estar com um homem mais velho, mas uma mulher com mais idade que seu parceiro é algo quase que abominável. Assim geralmente é preferível que as mulheres sejam inferiores aos homens em alguns aspectos dessa estrutura.
Outra coisa é isso de individualismo. Nos relacionamentos na maioria das vezes só pensamos em primeira pessoa: eu, Eu, EU! O outro fica perdido no mundo do eu, como se dele fosse um apêndice... isso aqui serve para eu...
Por isso e por tudo que já vivi até hoje, eu definitivamente estou querendo um relacionamento o mais socialista possível.
Socialismo só pode existir entre pessoas que vivam uma comunidade, portanto: percepções comuns, crenças comuns, formas de pensar e ver a vida em comum e que se ajudem mutuamente. Supondo que não exista um completamente igual, o que seria um clone e não iria ter nenhuma graça... parece ser necessário que exista proximidade,
este negocio de opostos cada vez mais estou crendo que só funciona na física mesmo...
— Cadê minha agenda com os telefones dos amigos da faculdade?

25 de julho de 2006

::Vida em Sociedade::

De repente um sorriso lhe saltou da boca. Sorriso que não podia ser contido, era bom demais pra ser abafado. Esteve a observar as duas por um minuto. E, não é que estivesse lá com tempo para esperar a vida passar, mas tem certos momentos... momentos certos, que não podem ser desperdiçados devido às barreiras do tempo.
Se pudesse ficava ali, observando até ver no que aquilo ía dar.
Estranho como algo tão simples pode ser tão educativo mesmo aos vinte e tantos anos... Na cabeça, lampejos traziam-lhe as lembranças de infância... a descoberta de certas verdades sobre a alma...
viajou por um minuto...
Elas permaneciam ali: determinadas, decididas, naturalmente esquisitas...
É incrível que duas formigas pudessem carregar juntas uma folha que pesasse mais de 100 vezes o peso delas duas juntas e, em prol de outros, de tantos outros que faziam o mesmo por elas reciprocamente... R-E-C-I-P-R-O-C-A-M-E-N-T-E!!!

- Chega que preciso ir trabalhar.

Mais um dia... a enfrentar a competição constante que é a vida em "sociedade", sociedade "humana".

24 de julho de 2006

...e sem mais "agradecimentos"!

Deus Lhe Pague
(Composição: Chico Buarque)


Por esse pão pra comer,
por esse chão pra dormir
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar, por me deixar existir

Deus lhe pague

Pelo prazer de chorar e pelo “estamos aí”
Pela piada no bar e o futebol pra aplaudir
Um crime pra comentar e um samba pra distrair

Deus lhe pague

Por essa praia, essa saia, pelas mulheres daqui
O amor malfeito depressa, fazer a barba e partir
Pelo domingo, que é lindo, novela, missa e gibi

Deus lhe pague

Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça, desgraça, que a gente tem que tossir
Pelos andaimes, pingentes, que a gente tem que cair

Deus lhe pague

Por mais um dia, agonia, pra suportar e assistir
Pelo rangido dos dentes, pela cidade a zunir
E pelo grito demente que nos ajuda a fugir

Deus lhe pague

Pela mulher carpideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas-bicheiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir

Deus lhe pague

...e sem mais agradecimentos!!!

21 de julho de 2006

::o prazer da leitura::

Vá lá um mês que estou a arrumar as bagunças,
Ordenar as antigas apostilas...
A estante com os livros, e a pensar...
Ultimamente a ler.
Ler tudo o que me aparece à frente como se não houvesse nada de interessante na tv, dvds, nos cinemas, nas exposições...
E é incrivelmente mágico como os livros e os bons autores nos fazem ver a vida com olhos distintos...
Atualmente me vejo acompanhada por Saramago, e a maravilhosa historia da família de Cipriano Algor (e sim, sim o cão Achado)... não terminei a leitura mas a cada trinta minutos lendo se vão uns dez/quinze sorrisos... e umas duas ou três vezes os olhos se enchendo de lágrimas...
Foi exatamente assim que comecei a pensar que estar sozinha não é tão ruim, a gente vive querendo amores novos, um seguido do outro... sem dar o devido tempo para se estabelecer, centrar...
Talvez eu possa me encontrar desta vez...
Talvez tenha me esquecido do prazer da leitura...
Sempre tive amigos que me dizem como é maravilhoso viajar, conhecer lugares...
Eu não sei... nunca tive muita oportunidade de viajar... Mas é essencial ler, te faz conhecer coisas novas, te faz refletir... te faz viver.
Talvez eu esteja voltando a margem...
Aquela, a beira do rio onde adoro ficar a observar o pôr-do-sol que me faz rir e chorar...
E me sinto tão bem ali...
Sinto-me bem assim.

20 de julho de 2006

Parece piada, mas não é...

Eu lhe disse: — O Sr. pode colocar em uma sacola por favor?
Ele: — Como?
- O Sr. po-de-co-lo-car-nu-ma-sa-co-la, p-or- fa-vor??
- Você não ter respeito pelos outros não, né???

...Eu pensando...
(O velho filho da puta! Me devolve meu dinheiro!)
Ele continuou...
- bla, bla, bla...
(Eu dei risada... na cara dele... que merda será que ele tá falando??? Sabe quando você fica olhando pra boca da pessoa pra ver se entende alguma coisa, eu não entendia nada...)

Ele: — Você não olhar para as pessoas enquanto fala com elas, né...

Eu pensando... quê?
Quem esse velho pensa que é???
(Foi aí que eu olhei, bem pra cara dele...)

Nossa!!!
Não era um Sr era uma Senhora!!!Ranzinza que só ela...

E eu tenho culpa, dela se vestir como homem, ter cabelo de homem, não usar um brinco, um batom nem nada que seja de mulher?
Tenho culpa de por causa disso o marido não gostar dela e deixar ela lá trabalhando enquanto vai comer outras mulheres?
Tenho culpa se naquele dia ela levantou de manha e pisou na merda?
E o pior de tudo, tenho culpa dela ser coreana... coreano tem tudo a mesma cara ( geralmente)!

Não pedi desculpas não, oras...

Mas é ela tinha razão de ter ficado furiosa comigo...
A chamei de Mulher-macho duas vezes... dei risada da cara dela... e estava a ponto de chamar pela terceira...
Depois fiquei pensando, pô eu sempre dou atenção às pessoas um dia que eu falo com alguém sem olhar direito (porque estava com pressa, voltando do almoço, em cima da hora) me acontece uma coisa destas... eu mereço, viu?!?

Conclusão: da próxima vez vou deixar pra comprar o salgadinho lá mais tarde, tipo na hora que estiver voltando pra casa... pelo menos nesse horário quem geralmente está lá é o marido dela. E engraçado, ele sempre é tão simpático comigo!?!? Eu hein...

15 de julho de 2006


Gravou sobre a pedra: um nome,
Trancou no baú: um sonho,
Saiu da casa flutuando pela janela...

E querendo, poderia ter roubado o espírito dela,
Mas preferiu quedar-se imóvel...
Admirando-a.

Certas vezes o silêncio é mais precioso que muitas palavras.

Certos desejos devem ficar guardados, visto que...
desejos são.

13 de julho de 2006

Memorial


Enquanto em meio meu silencio passava sobre ponte, via o sol se pôr...
Com um brilho tão intenso, um alaranjado cor-de-vida suntuoso.
Impossível não parar pra pensar...
Impossível não sentir os olhos se enchendo de água...
e um riso brotando no canto da boca...
Impossível não sentir a vida pulsando dentro da gente,
saindo pelos poros...
Pedindo que a esperança seja sempre maior...
São aquelas imagens que serão levadas pra sempre.
Vão passar anos e ela vai permanecer lá...
Congelada na memória...
E vai me fazer sorrir...
Toda vez que me recordar...

12 de julho de 2006

em homenagem a...


é gracioso o modo como as pessoas entram e saem de nossa vida,
é curioso que, por mais que estas pessoas não possam permanecer junto a nós para sempre
ocupam lugares dentro da gente...
eu quero sempre ter essa percepção,
de que é preciso estar preparada para perder,
mas que precisamos estar preparados para receber também.
e agradecer quem ainda assim, em meio a todos nossos defeitos sabe nos amar...

10 de julho de 2006

pensando...


Eu tenho fome e sede de vida,
eu tenho fome e sede de sonhos...
O Último Poema

Assim eu quereria o meu último poema.
Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.
(Manuel Bandeira)

3 de julho de 2006

A taça do mundo (não) é nossa!!


O problema é o seguinte: ela não é nossa,
ainda que estejam lá impressas as cores da nossa alma – verde e amarelo,
lê-se abaixo que ela pertence ao mundo

27 de junho de 2006

E por mais que eu sinta saudades,
Por mais que necessite me manter firme em meu propósito,
Eu sinto falta...
.
.
.
Mas penso que isso passa...
Por certo há de passar...
Porque o tempo nos ensina a viver livremente.
Ensina que não há nada que se mantenha para sempre e,
Portanto não há nada para procurar por lá.

26 de junho de 2006

Momentos

O sopro que saltava de seus lábios em direção ao rosto dela fazia-lhe rir, como uma criança maravilhada pelo sorriso do grande outro...
Incrivelmente doce os beijos dele,
ardentemente quentes os abraços dela...
E deveriam eles permanecer ali: vivenciando aquele momento...
Mas tem sempre o entorno, tem sempre a realidade a cercar nossas vidas com as escolhas,
(e os sinais não podem ser ignorados)
mais vale um sofrimento pequeno e passageiro
que a dor futura de um amor perdido...
mais vale ser sincero
mais vale ser sincera
minha cara,
mais-vale-ser-sincera.

23 de junho de 2006

Homens labirinto

Funciona mais ou menos assim:
primeiro eles dizem sim quando querem dizer não;
depois dizem não quando querem dizer sim.
quando enfim concordamos com o não (ou com o sim)
então, nos dizem que não era exatamente assim...
cabeça de homem,
buracos negros e vida após morte são realmente assuntos inexplicáveis...

22 de junho de 2006

Amor ao Próximo...

Na minha opinião deveríamos deixar o Japão ganhar hoje,
Pois afinal das contas...

"Quem enxuga as lágrimas alheias não tem tempo de chorar."

21 de junho de 2006

De volta a Margem


"...e aquilo que chamamos de destino saí de dentro da gente, não de fora para dentro."
(Rainer Maria, "Cartas a um jovem poeta" )


A bem da verdade nunca acreditei que existisse um destino previamente traçado,
acredito mas nas pessoas, no poder que o humano tem em si.
Poder perceptível em tantas coisas e tão desprezado quando se trata de outras...
De fato... quando se tratam de sentimentos nós somos tão "esquisitos",
por mais inteligentes que possamos ser, parece que deixamos de pensar.
Enfim, estou cansada de colocar a minha vida na mão alheia... e acreditar pateticamente na possibilidade de um destino construído com pares...
pares que se constroem e se desfazem com a mesma volatilidade de dunas em um deserto.
Como é maravilhosa esta sensação de afastamento, e fazia tempo que não sentia isso...
Estou voltando a viver...
Estou caminhando contente em direção a margem.
E de lá posso ver tudo melhor...
Da margem.

14 de junho de 2006

Perdida...

Me perdi no meu próprio mundo,
Me perdi nas duvidas que não encontram resposta,
No gris dos meus olhos
Na tristeza de quem não sabe voltar...
De quem não sabe qual dos caminhos trilhar.
Me perdi.

9 de junho de 2006

Do desejo e do querer...

hoje eu quero o silencio dos teus braços,
a paz da tua companhia,
e a suavidade de sua mão acariciando a minha,
a doçura de teus olhos,
a beleza da sua alma,
e o seu sorriso...
Hoje eu quero teu silêncio,
o silêncio barulhento de teus beijos.

8 de junho de 2006

Olha!

"a suprema felicidade da vida é a convicção de ser amado pelo que se é, ou, mais corretamente, de ser amado a despeito de que se é." (Victor Hugo)

5 de junho de 2006

Soledad, Solitude, Solidão

Só eu,
Sozinha,
Solitária,
Sombria.
Só sonhos,
Sobrados,
Silêncio,
Selado.
Só sombras,
Soluços,
Secos,
Soturnos.
Só sobras,
Suplicando
Socorro
Santíssimo.

29 de maio de 2006

Falei e disse...

A bola do mundo,
Régua e compasso,
O mundo caminha...
Passo a passo.
Se você vacila, vacila?
Caiu no laço.
Ficou para trás mano...
Aquele abraço!!!
(Charlie Brown Jr. – "O antigo".)

20 de maio de 2006

Em homenagem à vida

E é como encontrar o caminho...
Ou melhor, refazer o caminho.
Do meu jeito,
nos olhos,
no sorriso,
nos braços alheios.
Nascer de novo,
em cada beijo,
em cada gesto ingênuo.
E, é por isso que o mundo continua girando,
E a vida segue:
O amor permanece.
Para todo o sempre,
Amém.

28 de fevereiro de 2006



Na pontinha dos pés

Olha, quando você for embora não precisa me avisar
Retire-se em silêncio,
Feche a porta,
Deixe-me um beijo e um sorriso...
É o suficiente para guardar de ti apenas o que me fazia feliz.

25 de fevereiro de 2006

Letra

Dizem que a seguinte frase é de autoria de W.Shakespeare: "Mostre-me a letra de uma mulher, eu lhe contarei como é o seu caráter ".
Portanto, se você tem algo a esconder de um homem, nunca lhe escreva uma carta de amor.

20 de fevereiro de 2006

Oportunidades...

Existia uma pequena, uma pequenina possibilidade de que tudo desse certo,
Na maioria das vezes estas frestas se abrem assim, rapidamente.
Por dez segundos tive a chance de passar por ela
E depois que passei, não resisti.
Tinha que olhar para trás,
Nem que fosse só para ter certeza de que tinha feito a coisa certa,
Nem tudo na vida é certo para sempre,
Mas vale a pena tentar...

18 de fevereiro de 2006

Sozinhas

Ta decidido,
Agora sou eu,
Ela,
Nós duas, sós...
Como sempre

"...e aquilo que chamamos de destino saí de dentro da gente, não de fora para dentro."
(Rainer Maria, "Cartas a um jovem poeta" )
O herói pode ser tanto aquele que ganha quanto quem sucumbe, mas jamais poderá ser quem desistiu da batalha...