28 de novembro de 2007

De volta...


Há alguns meses, eu diria que gostaria de morrer aos 45, não ter filhos e nem se fale em casamentos!!!
Curioso como as coisas mudam, e mudam tão rapidamente que sequer nos permitem avaliar muito: como era, ou que hoje é?
Outro dia conversávamos sobre casarmos e, é destas coisas curiosíssimas da vida, faz a gente parar para pensar (no caso me faz parar e pensar muito)...
Como por exemplo, ter esse medo de errar, de não poder responder à altura tudo que essa pessoa espera da gente... não querer ser igual aos pais, ou a tantos outros casais que vejo... ser relativa muitas vezes mais... saber escutar e saber também falar na hora certa...
A única confiança que eu tenho é a que vou ter sempre ele do meu lado...
E isto é extraordinariamente suficiente para eu ter forças em todo tempo, mesmo que eu não tenha mais ao lado braços de gente que tem me acompanhado a vida inteira e me ajudado sempre.
Quando eu pensar no vazio...
...
Sei que ele vai estar lá, nas minhas reticências...
No meu silencioso momento de pensar o mundo...
Quando eu estiver triste ou quando eu estiver irradiando felicidade, ele vai estar... assim como tem estado aqui, como sempre esteve...

Aqui, dentro de mim, há uma mescla, um trânsito de sentimentos que não cabem em palavras, um frio na espinha, mas sobretudo a vontade imensa de me lançar à vida que só tem brilho ao lado dele
no beijo suave que me dá no rosto,
no sorriso que insiste em sair em meus lábios quando nos despedimos...
a tua língua correndo suave no meu rosto para secar meu choro
teu coração batendo aquelas tantas vezes antes de eu adormecer...
tua sinceridade-espada a me cortar a alma,
os teus olhos menino sorrindo,
e...
(sumiu todo medo =)
Pensar neste futuro que vem caminhando de encontro à gente é o que me faz dar mais valor as coisas e as pessoas que tenho perto... e vale lembrar que a aprendizagem é sempre recíproca: cada dia eu sou uma melhor pessoa porque esta Vida tomou diversos, distintos e magníficos significados... Como num balé perfeito...
Como aquelas borboletas que, sempre me acompanham e, insistem em dançar dentro de mim em tantas situações...
Eu te amo vida e, eu sei ;)
— Já sabes...