21 de abril de 2005

QUADRILHA
João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim
que amava Lili que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos,
Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre,
Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.
Carlos Drummond de Andrade

Geralmente pensamos que nossa vida pode se resumir numa historinha parecida com essa, e eu, muitas vezes pensei exatamente assim... mas hoje ao ler esse poema me pareceu de uma forma diferente...
pensar que podemos ser o ultimo sujeito, podemos entrar na vida de alguém e ser feliz com esse alguém... não estou dizendo que é fácil.... ahhhhhh.... mas também... NÃO É IMPOSSÍVEL!!!

18 de abril de 2005

Existem muitas oportunidades na vida....
Mas nós insistimos em destacar que a oportunidade perdida era a melhor de todas...
É complicado quando você só queria acertar e, erra e, erra feio....
Também não to falando que devemos acertar sempre, 100% em nossas escolhas...
mas seria muito bom se a gente pudesse mesmo saber o futuro...
fazer a escolha certa, na hora certa, tomar a atitude certa....
não ter que quebrar a cara para perceber que estava errado!
Bom, como não acredito em cartomantes, em destino traçado e em previsões do futuro vou continuar aguardando até um dia um raio caia na minha cabeça me proporcionando poderes para-normais e me permitindo ver o futuro...
Se isso é possível???
Não sei vou ter que esperar para ver.

1 de abril de 2005

Ódio

Pra toda pessoa existe uma música, uma banda, uma canção que marque a sua vida... a minha vida poderia ser remontada nas letras do Legião Urbana...
tem um poco de tudo aqui dentro... de revolta e luta, de tristeza, de atitude contra as coisas como elas dizem que são, de amores não respondidos,enfim tem de tudo um pouco, ás vezes têm até sorrisos...
hoje eu fiquei pensando em algo que pudesse expressar o que levo aqui dentro... e não é amor... ta mais pra ódio mesmo!!!

Legião Urbana
O Teatro Dos Vampiros
Sempre precisei de um pouco de atenção A
cho que não sei quem sou S
ó sei do que não gosto
E destes dias tão estranhos
Fica poeira se escondendo pelos cantos
Este é o nosso mundo: o que é demais nunca é o bastante
E a primeira vez é sempre a última chance.
Ninguém vê onde chegamos: Os assassinos estão livres, nós não estamos
Vamos sair - mas não temos mais dinheiro
Os meus amigos todos estão procurando emprego
Voltamos a viver como há dez anos atrás
E a cada hora que passa
Envelhecemos dez semanas
Vamos lá, tudo bem - eu só quero me divertir
Esquecer, dessa noite ter um lugar legal pra ir
Já entregamos o alvo e a artilharia
Comparamos nossas vidas
E esperamos que um dia
Nossas vidas possam se encontrar
Quando me vi tendo de viver comigo apenas
E com o mundo
Você me veio como um sonho bom
E me assustei
Não sou perfeito
Eu não esqueço
A riqueza que nós temos
Ninguém consegue perceber
E de pensar nisso tudo, eu, homem feito
Tive medo e não consegui dormir.
Comparamos nossas vidas
E mesmo assim, não tenho pena de ninguém.