23 de outubro de 2006

Um jardim se construiu
Não por propósito,
As flores desembestaram a crescer em torno de mim
Como se fossem partes do que sou
Todas elas coloridas
Com um brilho que eu não reconheço
Com a magia de um daqueles carnavais de quando ainda era menina...
E queriam roubar minha alma...
Engancharam-se afora,
Adentro,
Sufocaram-me...
Com seus perfumes doces...
Procurando sacar do meu peito o que não tenho...

19 de outubro de 2006

::Aprendizados::


Incrível como as coisas na vida vão acontecendo sem a gente entender direito...
Com o tempo vamos nos acostumando a não acreditar muito,
A não esperar demais dos outros aquilo que nem nós podemos fazer,
O que tem de curioso na vida é isso,
Como nossas percepções e nossa forma de relacionar-se com as pessoas mudam e,
é preciso saber falar,
Saber se calar,
Saber querer
Saber fingir não querer...
Ao passo que aprendemos,
Ao passo que compreendemos,
Vamos percebendo que nem tudo é tão simples como: sim ou não...
Há um vácuo no meio.
E, temos muito pouco tempo pra decidir como preenchê-lo.
Eu não consigo, ainda.
Sempre fico ali,
No meio termo.

Nota: hoy quedan aquí mis besitos a mí lector más permanente (y mi profesor =P) que no puede estar aquí últimamente...
“Siempre”cuídate, pequeño...
Que estes bien prontamente y volvas ha hacerme reír con tus comentarios y tu presencia dulce en mi vida... Toy aquí pidiendo a Dios que te ayude!!!
¡Un beso, de esa que te quiere muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuucho amigo!!!!!

17 de outubro de 2006

Mal Intento

Definitivamente preciso trocar este template, não sei... não me dá vontade de escrever...
Quando o "comum" o "mesmo" cansa, não dá para permanecer esperando,
esperando vir algo que dê espaço para o NOVO...
um trabalho,
um amor,
uma inspiração...
Vai ver que o novo nasce dentro da gente mesmo...

Mal Intento

(Maria Rita)
Composição: Jorge Drexler


Mi canto no és más que un mal intento
De alejarte un instante de mi pensamiento

Pasan los meses
Como passa el rumor de un rio
Cambian la estaciones
Y no se me pasa el frio
Sigo esperando
Encontrar una manera
De acostrumbrarme a esta casa
En la que nadie me espera

Si desejaras entrar un rayo de luz
Y sintieras tán solo una vez
Lo que yo siento
Sabrias que

Mi canto no és más que un mal intento
De alejarte un instante de mi pensamiento

Y fuimos por unos meses
Dos ingredientes de una receta
Fuimos dos flores distintas en una misma maceta
Y todo tiene su tiempo
Tanto lo dulce como lo amargo
No hay pena ni gloria
Que un dia no pase de largo

Si dejaras entrar un rayo de luz
Y sintieras tan solo una vez
Lo que yo siento
Sabrias que

Mi canto no és más que un mal intento
De alejarte un instante de mi pensamiento

16 de outubro de 2006

RUMO

E as portas se abrem com a mesma magia dos sonhos matutinos,
Convencem-nos!
Insinuam que a escolha está em nossas mãos...

Entram pelo vão da abertura,
Flutuando em meio à luz diurna as frases:
“Deixe estar o que podia ser...”
“Deixe entrar o que pode!!!”
Rodando, rodando...
Como a saia da senhora que dança
Enquanto confetes, risos e a música dão ao entorno o cenário perfeito...
E se faz o carnaval.

Uma alegria intrépida,
E a crença absoluta (e absurda) na existência de algum destino.

As malas no canto do quarto,
O sorriso no canto esquerdo dos lábios...
E, saio.
Com medo da viagem,
Mas esperançosa...
Sempre esperançosa;
Demasiado.