13 de julho de 2006

Memorial


Enquanto em meio meu silencio passava sobre ponte, via o sol se pôr...
Com um brilho tão intenso, um alaranjado cor-de-vida suntuoso.
Impossível não parar pra pensar...
Impossível não sentir os olhos se enchendo de água...
e um riso brotando no canto da boca...
Impossível não sentir a vida pulsando dentro da gente,
saindo pelos poros...
Pedindo que a esperança seja sempre maior...
São aquelas imagens que serão levadas pra sempre.
Vão passar anos e ela vai permanecer lá...
Congelada na memória...
E vai me fazer sorrir...
Toda vez que me recordar...

5 comentários:

Alasondro Alegré disse...

Oi Raquel. Graças por ler meus escritos e muito agradecido por escrever o comentário em espanhol. Teu blog está muito bem escrito. Como não conheço muito bem o português, para entender tenho que ler lento e em voz alta, mas se atinjo a entender, Me agradaria poder incluir tua blog em meus enlaces será possível? Um abraço desde Colômbia. Queira Deus que não lhe esteja dado pontapés a teu idioma escrevendo isto, mas creio que a intenção é o que importa.

Alasondro Alegré disse...

Oi Raquel. Agradeço que me deixes colocar um enlace de teu blog no meu. Observo que estamos escrevendo em temáticas muito parecidas. Me agradou muito a entrada na que escreves uma homenagem a essas pessoas que uno amoa, e que há que aceitar a perda quando se vão. ¡Me identifiquei plenamente! seguimos em contato? Um abraço desde aqui, com minha cabeça à que lhe sai fumaça por escrever em português. Ah! E muito obrigado por chegar a visitar meu rincão e escrever em espanhol. É um gesto que valorizo muito.

Alasondro Alegré disse...

Por último e como vejo que de vez em quando incluis poemas de autores diferentes a ti, quero compartilhar contigo um escrito, que não é meu, mas penso que é muito “poderoso” e é a letra da primeira canção de um disco da banda mexicana “Jaguares” e se chama “O Equilíbrio”. (Queira Deus que o que aqui escrevo se entenda)

Vou em caminho ao estado original
Quando o veado dança ao redor do fogo
E consegue cruzar o céu
costuma purificar um alma raptada
Pelo maldito alento de uma miserável rata

Quando o núcleo cuspiu aos céus
Tiveram meses de horríveis espécies
Plagando a terra de demônios sorridentes
Gestando falsas caras de inocentes victimas

O equilíbrio começa a dar luz
Quando aporta na montanha
Dança um guerreiro noites inteiras.

As falsas victimas choram por regressar ao inferno
Me esqueço do ódio,
Me esqueço do mandril
Me lambo as feridas e durmo por dias.

Me acuesto no centro do ponto de partida
E olho meu olho e olho o espaço
O espaço se vê lento
o espaço se mantém
Não quero perder o instinto que me guiará a recuperar
nosso estado original.

Nathalia disse...

obrigada por passar no meu blog!
lindo seu blog!
bju*

Mr. San disse...

Momentos assim são lindos mesmo, não? Esta semana, quase fiz um post parecido, falando sobre o céu na noite de lua cheia. As nuvens pareciam uma longa cabeleira em dois tons de azul-escuro com pontos de prata das estrelas. Algo bonito mesmo. Despeço-me agradecendo a visita que recebi e deixando um forte abraço.