30 de novembro de 2004

Definitivamente não sei perder, sei lá se isso é um defeito ou uma virtude... mas as vezes me incomoda.

Claro, se necessário, ao perder sei como me comportar: reconhecer os erros, ser humilde, cumprimentar o vencedor... A questão é que, quem está sempre disposto a lutar para concretizar seus sonhos, na maioria das vezes não está muito disposto a desistir no meio do caminho... a não serque não tenha outro jeito.

Determinação é quase tudo na vida, é uma ferramenta indispensável à conquista, mas simultaneamente pode ser um destruidora principalmente se perdemos o limite, achando que todo o mundo tem que girar em torno do próprio umbigo.

Ademais, do determinar até o concretizar há um longo caminho a ser percorrido, com muitos obstáculos e quem sabe com derrotas; no entanto, os verdadeiramente determinados não desistem tão facilmente... uma voz insiste em te dizer: “Perdeste uma batalha, não a guerra!!!”

É como um não aceitar a perda, driblar os obstáculos e, para tanto, é preciso ser incansável. Difícil é entender, mas às vezes nossa maior virtude é pode ser também nosso maior vício.

29 de novembro de 2004

Paciência Um cotidiano cansativo um monte de coisas para alguém aparentemente forte sempre disposta a encontrar um meio termo. Eu e um mundo de tarefas... Eu: sujeito sem verbo, sem predicado, sem algo que se encaixe dando possibilidade de uma única frase. Partir... Ir para qualquer lugar. Não, não “qualquer lugar!” Um lugar distante do meu mundo construído de forma tão confusa. PACIÊNCIA... eis aí uma virtude que não tenho, Será que dá para substituir por BOM HUMOR???

26 de novembro de 2004

O que leva uma pessoa a escrever um blog? E depois, o que faz com que ela desista? Sinceramente, estou tentando descobrir, já desisti mais ou menos três vezes, o último, durou três meses e, até que era um blog interessante... –Prosseguirei!!! Ao menos desta vez... (lá dentro sinto um rs rs rs; tudo bem, sendo honesta, tentarei prosseguir...). Num universo de tantas coisas boas (e más) que se vê na internet, esse meu pequeno mundo ira fluir sem muita pretensão. Saramago disse esses dias em um Congresso que – não exatamente com estas palavras, meus caros, mas em resumo – pode-se chorar sobre livros, mas não sobre o computador. Eis aí uma verdade, sobre o computador não se pode realmente chorar – a não ser que, o filho de uma égua, tenha resolvido dar pau logo depois que você redigiu 20 páginas da pesquisa feita para recuperar nota daquela disciplina que é um porre e, exigiu de você leitura de mais de quatro livros pra poder escrever o que enfim “já era”!!! Certamente você iria chorar, gritar e se duvidar até destruir essa porcaria de computador. Brincadeiras a parte, espero, sei lá... encontrar alguém sob a face da terra que as vezes concorde comigo, e, os que descordem também... Espero apenas escrever, escrever até ficar com tendinite. Dedos ágeis a serviço de boas idéias na cabeça....E por hoje, é só.