28 de julho de 2005

Algo de errado no mundo

Ontem assistindo um programa no Canal 21 fiquei surpresa com a seguinte informação: 85% dos ingleses aprovaram a ação da polícia londrina!!!
Minha cara ao saber disso foi tipo aquela de surpresa, espanto e incompreensão...
Aí, fiquei pensando... aprovaram que um "suspeito", ou seja sem provas concretas, fosse assassinado pelas costas porque provavelmente com medo andava depressa, enquanto era perseguido por policiais vestidos a paisana...
Isso é uma dedução: ou esse pessoal que respondeu a essa pesquisa é no mínimo mal informado... que eu duvido, ou são dementes...
Dementes do tipo que escolhem megalomaníacos para o poder,
Dementes do tipo que se acham superiores,
Dementes do tipo que, bom... deixa pra lá...
Talvez - concordo com o Lobão - se fosse um francês, um japonês, um alemão...
... mas brasileiro... sei lá...


"Não se preocupe comigo Mas com o que me aconteceu
Eu sumi... e eles podem levar um outro filho seu" (F.U.R.T.O)

27 de julho de 2005

Desta vez eu prometo... só desejos, nada mais de promessas de amor eterno...

SETE DESEJOS
Alceu Valença

Recomeçando das cinzas
Eu faço versos tão claros
Projeto sete desejos
Na fumaça do cigarro
Eu penso na blusa branca
De renda, que dei pra ela
Na curva de suas ancas
Quando escanchada na sela

Lembro um flamboyant vermelho
No desmantelo da tarde
A mala azul, arrumada
Que projetava a viagem

Recomeçando das cinzas
Vou recompondo a paisagem
Lembro um flamboyant vermelho
No desmantelo da tarde

E agora penso na réstia
Daquela luz amarela
Que escorria do telhado
Para dourar os olhos dela

Recomeçando das cinzas
Vou renascendo pra ela
E agora penso na réstia
Daquela luz amarela

E agora penso na estrada
Da vida, tem ida e volta
Ninguém foge ao destino
Esse trem que nos transporta

26 de julho de 2005

Verdades Possíveis

A vida em si é um grande teatro; já postei diversas vezes sobre esse assunto aqui.
A teoria não é minha mas me encanta como ela é potencialmente visível na prática.
De qualquer forma, esses personagens que montamos ao longo da vida: o de filho revoltado, o romântico, o tímido, empregado dedicado, fervoroso religioso e etc etc etc sempre carregam, em minha misera opinião, um pouco da gente. Tal como um ator que acaba colocando em sua figura dramática um pouco (mesmo que mínimo) de si.
Quando se escreve algo para o bem e para o mal, acabamos por soltando um pouco do que somos, ou o que gostaríamos de ser, ou que admiramos nos outros, ou simplesmente o que sentimos... algo de autentico em meio as mentiras que permeiam esse todo.
Pode parecer que estou escrevendo este texto em defesa própria, bem pode ser que esteja mesmo, mas de verdade muito do que se lê aqui, ou nos escritos de qualquer outra pessoa tem sempre algo de verdadeiro.
Portanto, se não se pode crer (de fato) que ao escrever sobre si uma pessoa esteja sendo verdadeira 100% sobre quem ou o que ela é, pode-se crer: sempre têm nas palavras verdades, nem que seja ao menos 1%...
Qual é a verdade? A verdade que eu estou tentando passar é que para descobrir é preciso conviver, conhecer e, às vezes é dificil perceber que durante o tempo vão se desfazendo os personagens... caindo as mascaras...isso é bom? ...é porque a gente acaba descobrindo quem as pessoas são... mas seria melhor se não tivesse existido mentira. Não?
Bom, eu pelo menos posso afirmar: Muito disso que vai aqui, escrito, sou eu:
Bem maluca às vezes e, bem confusa também, com raiva das mentiras sempre, e me enfurecendo com coisas insignificantes, chorando de alegria com coisas simples, e rindo das minhas próprias desgraças, sofrendo achando que não existe mais vida e depois tentando concertar coisas erradas...
Tem algo que é mentira? Não sei... certa vez eu postei aqui... e continua sendo meu pensamento... seja sempre você, primeiro porque é mais fácil se manter... e segundo, porque quando você for embora vão saber que só existe um de ti...
podem existir muitos OUTROS mas nenhum igual.
FUI... beijos.

22 de julho de 2005

Eu sou firme; você obstinado;
ele, teimoso como uma mula. (Bertrand Russel)

E você como tem visto os outros?

8 de julho de 2005

Desculpas

É possível que um dia a gente deixe de errar... de machucar os outros?...
Não precisar mais viver situações como essa: ter que pedir perdão.
Bom, eu um tanto quanto instável acabei falando tudo que devia e que não devia também e, infelizmente, semana passada ou retrasada?...acabei entristecendo muito alguém que considero de fato importante em minha vida.
Fazer o que se eu sou assim, humana?...
Eu não vou dizer que queria voltar atrás... (não dá)
nem vou dizer que deveria ser esquecido... (idem)
Só pretendo que saibas quanto é importante sua pessoa para mim... que sou bem maluca as vezes... mas que... bem, levo em meu coração sempre sua presença.
E é isso...

O demais todo mundo já sabe: hoje é sexta-feira nada melhor do que aproveitar a noite pra sair... chegou enfim a liberdade que só os dias de férias - dos estudos - podem nos proporcionar.
Amigos uni-vos... bebamos, dancemos, beijemos... pois a vida continua!
E a morte é certa! (só para repetir o clichê) Beijinhos, beijinhos... e tchau, tchau.

6 de julho de 2005

"É inverno, é inverno vamos festejar. Muita paz, muita alegria e amor pra dar..."

Não, eu não estou maluca, embora eu seja um pouco...
Eu sinceramente gosto do inverno. De manhã é tão bom brigar consigo para levantar da cama...
E de noite é ótimo chegar em casa tomar um banho quentinho e dormir. Ontem, voltando para casa, chovendo, com frio e sem guarda-chuva olhei para o céu e me peguei pensando: Como esse dia foi maravilhoso. Com um sorriso dei uma piscadela para o céu... Como quem agradece ao Grande Espírito pela vida, de verdade...
Só aproveitar para lembrar que em diversos lugares tem postos de recolhimento de agasalhos, todo mundo sempre tem aquela blusa ou calça que já está lá no guarda-roupa meses sem ser usada, aproveitemos e façamos uma boa ação que com certeza vai ajudar outras pessoas.

5 de julho de 2005

GRANDES descobertas

(Fonte:Google)

Uma grande descoberta quando traz consigo também algo positivo deve ser pensada como algo valioso.
Eu, Raquel, me enganei achando que descobrir verdades sobre si e sobre os outros implica em deixar de buscar, cessar, parar a história... quando, na verdade, grandes descobertas mudam a história: a nossa e a dos outros.
Assim pelo menos tem sido na vida humana.
Sabe?... O que faz mesmo a diferença quando fazemos a descoberta, é como vamos trabalhar com esse "novo" e, é difícil chegar a um ponto onde você possa dizer: "Bom esse capítulo da história termina aqui e ali começa um outro".
O novo nasce no meio do velho...
mas ainda assim ele é novo.
Eu não vou mudar completamente o que sempre fui... continuarei... claro melhorando aqui, evitando errar ali, mas continuarei... porque (como já é uma marca minha...) A HISTÓRIA SEMPRE CONTINUA...