4 de maio de 2007

Definitivamente sem palavras...

O Curioso dos poemas é que podemos lê-los muitas vezes e em todas as vezes eles vão nos revelar detalhes que, não sei, se passaram desapercebidos na primeira vez ou se só nos aparecem mediante determinadas situações...


Lo nuestro

Amamos lo que no conocemos, lo ya perdido.
El barrio que fue las orillas.
Los antiguos, que ya no pueden defraudarnos,
porque son mito y esplendor.
Los seis volúmenes de Schopenhauer,
que no acabaremos de leer.
El recuerdo, no la lectura, de la segunda parte del Quijote.
El Oriente, que sin duda no existe para el afgano,
el persa o el tártaro.
Nuestros mayores, con los que no podríamos conversar
durante un cuarto de hora.
Las cambiantes formas de la memoria,
que está hecha de olvido.
Los idiomas que apenas desciframos.
Algún verso latino o sajón, que no es otra cosa que un hábito.
Los amigos que no pueden faltarnos,
porque se han muerto.
El ilimitado nombre de Shakespeare.
La mujer que está a nuestro lado y que es tan distinta.
El ajedrez y el álgebra, que no sé. –

[JORGE LUIS BORGES]

6 comentários:

Mr. San disse...

Please... mude a cor do texto. Fica difícil ler em azul com fundo escuro. :o)

Anônimo disse...

E viva Borges

rsrsrs

Menos Inútil disse...

nossaa verdade mesmo!!!

:D

Beijao Raquel!!

*PS: meu bichinho se foi mas em 2005! ja superei!
hehehhhee

te mais

Menos Inútil disse...

a frase eh mais num sentido amplo..geral..do que especifico,...na verdade era pra tera foto do meu boyfriend pq qdo eu vou pra casa q a despedida dele eh triste!!!hehehheee

:D

Bjao

Anônimo disse...

Sim sim...

Depende do estado de espírito... Depende de tanta coisa...
As palavras entram pelo olhos, correm pelo sangue e são sempre recebidas em festa X)

Borges... Hummm sempre perfeito.

Otima semana pra tu
:*

Mr. San disse...

Fragmentos do real, do imaginário; do vivido, do sentido; do almejado. Do perto e do distante. Fragmentos de nós mesmos, que nos compõem diariamente. Com e sem explicação, a maioria das vezes. Nós, o outro. O labirinto de Borges... Está certa você, no que disse antes do poema. Abraços.