29 de setembro de 2006














O que eu guardo são as flores do mal, todas elas vermelhas...
Carrego nas mãos as chaves do passado, ainda que as portas estejam fechadas...
Na memória os sonhos.
Imprescindível é que eles permaneçam lá... distantes do que eu devo ser.
Levo no peito o desejo de tomar a vida alheia como se minha fosse,
Fico atrás do muro observando escondida no silencio

Vou ficar esperando o tempo e o sorriso que vira repentinamente encantar a alma...
Vou ficar lá esperando o que não vem.

6 comentários:

J.F. de Souza disse...

Aquele poema é antigo... Tava perdido no meio de alguns outros...

Estas frases que você colocou aí... Me dão um aperto no peito...

"Na memória os sonhos.
Imprescindível é que eles permaneçam lá... distantes do que eu devo ser."

Me diz: o que você DEVE ser, senão o que sonha? E QUEM DISSE ISSO?

Menos Inútil disse...

muito lindo e profundo!...

e triste tbm!...


beijos
te mais
aproveite o fds!!!!

c. disse...

Triste né? Eu cansei de ficar esperando o que não vem, é coisa recente, mas abandonei mesmo. Enfim. Beijinhos.

Mr. San disse...

Será que não vem mesmo? Abraços.

o alquimista disse...

Passei e gostei,volto se não te importares

Saramar disse...

Ah! querida menina, os sonhos são pássaros. Se os prende, morrem.
Se morrem, morremos também.

E nada é, os sonhos são, pelo menos eles. Liberte-os.

beijos