::Meu amor é ímpar::
E o que me leva a escrever é esta necessidade de expressar meu olhar transformar em palavras os significados que dou aos símbolos e signos com quais estou em contato no dia a dia...
30 de agosto de 2006
23 de agosto de 2006
Pequenas coisas, importantes significados
19 de agosto de 2006
7 de agosto de 2006
RESPOSTA AO TEMPO
Esta canção tem algo de mágico que eu não sei explicar... e a voz de Nana Caymmi cantando é perfeita... quem tiver oportunidade procure escutar, sei que tem muita gente que acha MPB chato, mas esta canção é perfeita...
é daquelas que você ouve e sai voando com a música...
Então em resposta ao meu post anterior... fica a minha:
Resposta ao Tempo
(Nana Caymmi, Composição: Aldir Blanc/Cristovão Bastos)
Batidas na porta da frente é o tempo
Eu bebo um pouquinho pra ter argumento
Mas fico sem jeito, calado, ele ri
Ele zomba do quanto eu chorei
Porque sabe passar e eu não sei
Um dia azul de verão, sinto o vento
Há folhas no meu coração é o tempo
Recordo um amor que perdi, ele ri
Diz que somos iguais, seu eu notei
Pois não sabe ficar e eu também não sei
E gira em volta de mim, sussurra que apaga os caminhos
Que amores terminam no escuro sozinhos
Respondo que ele aprisiona, eu liberto
Que ele adormece as paixões, eu desperto
E o tempo se rói com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor pra tentar reviver
No fundo é uma eterna criança que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder me esquecer...
No fundo é uma eterna criança que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder me esquecer...
é daquelas que você ouve e sai voando com a música...
Então em resposta ao meu post anterior... fica a minha:
Resposta ao Tempo
(Nana Caymmi, Composição: Aldir Blanc/Cristovão Bastos)
Batidas na porta da frente é o tempo
Eu bebo um pouquinho pra ter argumento
Mas fico sem jeito, calado, ele ri
Ele zomba do quanto eu chorei
Porque sabe passar e eu não sei
Um dia azul de verão, sinto o vento
Há folhas no meu coração é o tempo
Recordo um amor que perdi, ele ri
Diz que somos iguais, seu eu notei
Pois não sabe ficar e eu também não sei
E gira em volta de mim, sussurra que apaga os caminhos
Que amores terminam no escuro sozinhos
Respondo que ele aprisiona, eu liberto
Que ele adormece as paixões, eu desperto
E o tempo se rói com inveja de mim
Me vigia querendo aprender
Como eu morro de amor pra tentar reviver
No fundo é uma eterna criança que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder me esquecer...
No fundo é uma eterna criança que não soube amadurecer
Eu posso, ele não vai poder me esquecer...
4 de agosto de 2006
::Lembranças::
Todos saímos juntos da casa para ir a uma destas feiras típicas das cidades litorâneas.
Quis ficar no meio do caminho, passear um pouco na areia... pensar na vida.
Fiquei sozinha sentada em um dos balanços que tem para as crianças...
O mar a minha frente e a tarde que partia única...
De todas as formas da Natureza, ele é a que mais me assusta, enfeitiça...
Desde a primeira vez que vi o mar criei minhas teorias sobre o que tinha lá, depois da linha do horizonte.
Acreditava autenticamente na existência de uma grande "máquina de fazer ondas"e, que os barcos que podíamos observar passando lá no fundo, eram trabalhadores que ficavam a fiscalizar o funcionamento da tal maquina... e a verificar se algum humano xereta se aproximava.
Minhas irmãs, e os amigos tentavam de todo jeito me convencer que não:
O que existia depois da linha era na verdade um a cachoeira, e por isso a água puxava a gente para o fundo do mar, e que portanto era essa a razão dos adultos nos pedirem sempre para brincar na "beirinha".
Eu?
Eu tinha era vontade de ir até lá e comprovar que a minha teoria era verídica!
Não pude e depois cresci, mas sabe que algumas vezes eu chego a recordar barulho do funcionamento das maquinas no das ondas...
Maquinas que mantém o mundo em seu perfeito funcionamento e me impedem de voltar a ser criança, de voltar a sonhar...
.
.
.
e continuava balançando, balançando e pensando...
por um fortuito, rolaram duas talvez três lágrimas quentes em meu rosto e resolvi voltar pra casa, porque no tempo...
ah, amigos...
No tempo, infelizmente, eu não posso voltar.
No tempo, infelizmente, eu não posso voltar.
1 de agosto de 2006
que maravilha!!!
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