26 de julho de 2005

Verdades Possíveis

A vida em si é um grande teatro; já postei diversas vezes sobre esse assunto aqui.
A teoria não é minha mas me encanta como ela é potencialmente visível na prática.
De qualquer forma, esses personagens que montamos ao longo da vida: o de filho revoltado, o romântico, o tímido, empregado dedicado, fervoroso religioso e etc etc etc sempre carregam, em minha misera opinião, um pouco da gente. Tal como um ator que acaba colocando em sua figura dramática um pouco (mesmo que mínimo) de si.
Quando se escreve algo para o bem e para o mal, acabamos por soltando um pouco do que somos, ou o que gostaríamos de ser, ou que admiramos nos outros, ou simplesmente o que sentimos... algo de autentico em meio as mentiras que permeiam esse todo.
Pode parecer que estou escrevendo este texto em defesa própria, bem pode ser que esteja mesmo, mas de verdade muito do que se lê aqui, ou nos escritos de qualquer outra pessoa tem sempre algo de verdadeiro.
Portanto, se não se pode crer (de fato) que ao escrever sobre si uma pessoa esteja sendo verdadeira 100% sobre quem ou o que ela é, pode-se crer: sempre têm nas palavras verdades, nem que seja ao menos 1%...
Qual é a verdade? A verdade que eu estou tentando passar é que para descobrir é preciso conviver, conhecer e, às vezes é dificil perceber que durante o tempo vão se desfazendo os personagens... caindo as mascaras...isso é bom? ...é porque a gente acaba descobrindo quem as pessoas são... mas seria melhor se não tivesse existido mentira. Não?
Bom, eu pelo menos posso afirmar: Muito disso que vai aqui, escrito, sou eu:
Bem maluca às vezes e, bem confusa também, com raiva das mentiras sempre, e me enfurecendo com coisas insignificantes, chorando de alegria com coisas simples, e rindo das minhas próprias desgraças, sofrendo achando que não existe mais vida e depois tentando concertar coisas erradas...
Tem algo que é mentira? Não sei... certa vez eu postei aqui... e continua sendo meu pensamento... seja sempre você, primeiro porque é mais fácil se manter... e segundo, porque quando você for embora vão saber que só existe um de ti...
podem existir muitos OUTROS mas nenhum igual.
FUI... beijos.

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