13 de março de 2005

Da pra entender porque a gente sente estas coisa?

Ontem foi o casamento de uma amiga de infância, dessas que você não pode correr o risco de faltar senão vão dizer que você não considera tanto aquela pessoa, nem sua amizade...
O problema é que eu tenho umas coisas contra casamentos, é que, primeiro, não suporto o bla bla bla do padre...
Depois não entendo porque tanta coisa se você nem sabe mesmo se vai viver para o resto da vida com aquela pessoa, é uma suposição... a ser construída.
A mulher, pobrezinha geralmente vai ser quase que subjugada ao marido...
tá os homens diriam que não, mas e, na hora de escolher o canal da tv... de disputar no palito quem vai tomar banho primeiro de manhã... de sair para jantar... de ir visitar a família...
Geralmente, geralmente o homem acha que a mulher deve ceder uma vez, duas vezes, três vezes até que ele perceba que está errado e, aí depois de muita obediência (por parte da mulher), ele diz: - Tudo bem querida, hoje faremos a sua vontade.
Como quem diz boa menina vai ganhar um doce, e como quem faz um ato de extrema bondade...
Cética como eu sou, e levando em consideração os casais que vejo - única exceção são meus avós - fico pensando se o casamento é realmente uma instituição que ainda vale a pena nos dias de hoje?
Pra ser sincera, sincera do fundo da alma... eu acredito que não...
Talvez um dia mude de opinião, mas até esse dia chegar continuo cética e descrente com relação aos casamentos.
Sei existem os casos onde tudo da certo, ainda assim não me convencem de que seja algo fácil, por que são raridade.
Como se não bastasse o fato de não gostar, encontro por lá alguém de quem um dia gostei, mas gostei MUITO... e durante muitos, dos poucos, anos de minha vida. A sensação péssima de que o mundo poderia ser um pouco maior, de que poderia nos permitir não viver esses momentos, não lembrar de quanto tempo a gente perdeu querendo construir castelos de areia sobre o ar...
É porque me parece que, no fundo a gente ainda carrega essas esperanças de VIDA FELIZ ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE.
Em pleno século XXI é difícil acreditar em amores verdadeiros...
Ao som de "Black Eyed Peas - Where Is The Love"

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