2 de março de 2005

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Não existia nenhum motivo para ficar ali, parada... (no tempo)
Mas acontece que observar é algo extremamente curioso,
Flutuar por entre a multidão, que não te vê, mas finge as vezes que vê,
Esbarra-se nas pessoas e elas como se nada tivesse acontecido seguem andando, andando sem destino, sem parada, sem casa, sem lugar em si...
Ontem perguntei a ele se existiria um lugar onde seja possível parar...
Estar quieto por alguns minutos, pensando ou não... (se é que é possível.)
Ele sempre muito bom amigo me disse que o melhor lugar para fazer isso estava dentro do meu próprio eu...
Eu não sou um lugar seguro.
O outro não é um lugar seguro.
O seguro morreu de velho...
O velho se disfarça de novo...
E a vida, a vida segue... sem tempo, segue fascinando e revoltando...
Segue dualista como sempre...
Segue com esse símbolo que diz muito sem dizer nada...
Reticências: ...

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