14 de março de 2005

Bem, levando em consideração que tudo é relativo, hoje queria publicar o texto de um amigo, que (em contra partida ao meu modo de ver as coisas) destaca a beleza do amor... de um casamento.
Bem eu achei a história linda... não sei se é mesmo história ou "estoria", mas de verdade, me fez pensar que nem tudo é tão ruim assim... Enfim, vamos ao texto, e quem tiver um tempo passa la no blog (que alias é muito bom!!!) do Tiago, que foi de onde eu tirei esse texto, o endereço é ::Psicologo Neurótico::

FORMAS
Ela o conheceu num café. Ela era muito espontânea e quando queria algo, ia atrás. Não era adepta de seguir as convenções. Ele era mais velho que ela alguns anos. Teve uma educação muito formal. E a achou muito impulsiva. Saíram por alguns meses, não sem antes ele a pedir em namoro com todo o decoro necessário. E ela achou aquela cerimônia toda muito engraçada. Se casaram dois anos depois de se conhecerem. Não por que ele não quisesse. Mas achava era o tempo mínimo necessário para duas pessoas se casarem. Qualquer casamento realizado antes de dois anos, estava fadado ao fracasso, segundo sua formação. Ela adorava o deixar sem graça com seus modos espalhafatosos e nem um pouco recatados. Gostava de sexo e ninguém poderia lhe recriminar por isso. Ele achava que sexo era para ser mantido em sigilo e feito às quartas e sábados. E mesmo as quartas e sábados, o sexo era cerimonioso. Ele não queria faltar com o respeito. Ela ficava frustrada. Mas o amava assim mesmo. Ficaram casados por quatro anos até que ela engravidasse pela primeira vez. E durante toda a sua gestação. Não a tocou. Tinha medo de lhe machucar ou ao bebê em seu ventre. Ela se arrumava mais e mais durante a gravidez. Flertava descaradamente com outros homens na esperança de que ele a notasse. Mas por mais que ele percebesse, foi incapaz de lhe dizer algum insulto. Em seu interior achava que ele não a amava mais. Achava que ele a traia com outras. E que seu corpo desfigurado pela gravidez não o atraia mais. Ele não a tocava, não se pronunciava sobre seus flertes...nada. Nada a fazia acreditar que ele ainda amava. Numa manhã decidiu largar tudo e ir morar com seus pais novamente. Acordou no hospital. Em uma curva, tinha perdido o controle do carro. Não havia morrido, por que um homem havia se doado para a salvar. Em sua cama, havia uma carta de seu marido. Nela, ele pediu desculpas por nunca ter demonstrado todo o amor que sentia, mas que ele a amava mais do que a vida...

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